The next version of ourselves
Essa é uma reflexão atemporal, escrita em 2020, sobre negócios, música, dieta, haters, autocrítica, inteligência artificial e até alienígenas! Enjoy the ride!
Em 2020, eu já flertava com a ideia de escrever uma newsletter.
Depois de 100 edições parece fácil falar que é “só manter uma constância”, mas começar, entender o formato, escrever para o vazio durante várias edições, são desafios silenciosos que acabam empurrando as pessoas para longe de seus objetivos.
Mas, alguns anos depois, aqui estamos!
Revirando alguns textos antigos em uma rede vizinha, encontrei esse aqui, um “sucesso” na época. Impressionante como, mesmo tendo sido escrito em 2020, ele cumpre o papel que lhe foi designado: Ser atemporal.
O que mais me impressionou foi ver o que eu escrevi sobre IA na época!
Espero que gostem dessa viagem no tempo!
Recentemente, a internet foi tomada por textos de autoajuda sobre “ser a melhor versão de nós mesmos”. Na minha humilde opinião, isso é um pouco frustrante. Toda vez que você coloca a barra tão alta, aumenta a probabilidade de falhar no processo.
Como parte da minha pesquisa semanal sobre as grandes mudanças que estamos vivendo no mundo, me deparei com duas entrevistas incríveis no YouTube que me levaram diretamente ao pensamento que vou explorar abaixo sobre a próxima versão de nós mesmos.
De um lado, temos Marques Brownlee entrevistando Mark Zuckerberg em menos de 20 minutos. A primeira coisa que me perguntei quando vi o vídeo foi: “O que eu faria se alguém me desse 20 minutos para entrevistar uma pessoa tão importante no mundo?”
Do outro, Joe Rogan entrevistando Lex Fridman, abordando temas que vão de política a alienígenas, passando por dieta, IA, Los Angeles e muitos pontos de vista interessantes.
Então, o que o futuro dos Negócios, Música, Dieta, Autocrítica, I.A., Alienígenas, Política, Los Angeles, 20 minutos, Comentários Negativos e o Futuro têm a ver com a minha próxima versão?
Vou explicar meu ponto de vista sobre essas citações! O objetivo principal aqui é tornar esses pontos atemporais.
i) Repensando seu Negócio
Você não precisa reinventar o seu negócio para ter sucesso no longo prazo. MKBHD e Mark discutiram como o futuro impacta a rotina de um CEO. Na verdade, é muito, muito simples: todos os dias você se pergunta “Como a próxima geração de YouTubers produzirá seus vídeos?” ou “Como as pessoas vão querer interagir com uma rede social daqui a 20 anos?”.
Consigo imaginar pelo menos 20 tipos de empresas que poderiam fazer essa pergunta a seus funcionários e clientes e obter ótimas ideias para expandir a operação. Em vez de largar tudo e começar do zero, pergunte-se o que você deve fazer para futurizar o seu negócio.
A Lego é um exemplo incrível de uma empresa que não produz mais apenas “tijolinhos” e sobreviveu a uma grande crise em 2004. Dez anos depois, estava diversificando o negócio, lançando um filme, e em 2018 os resultados mostravam uma empresa sólida e lucrativa sem mudar seu produto principal.
ii) Música
Nesse tema, a discussão foi sobre como Hendrix e Clapton eram tão exponenciais no que faziam, que as pessoas iam aos seus shows e simplesmente não entendiam o que estava acontecendo. Mas o ponto que mais me chamou atenção foi a conclusão (que compartilho profundamente) de que a versão de Voodoo Child do SRV é (não me matem) é melhor que a original do Hendrix. Ok, não melhor… diferente, mas um pouco mais “forte”.
Não devemos ter medo de fazer nossa versão das coisas! Inspirar-se em pessoas, negócios e ideias não é vergonha. Um negócio de sucesso, um filme ou uma música não precisam ser criados a partir de uma página em branco. Cerque-se de inspiração, coloque os fones de ouvido, ouça uma música incrível (ou, no meu caso, um vídeo de chuva binaural) e comece a escrever!
Na noite em que Hendrix foi levado para o show do Cream para conhecer Eric Clapton, sua intenção ia além de um simples aperto de mão. O jovem guitarrista pediu para tocar com a banda e, segundo dizem, até então conhecido como Jimmy James, subiu ao palco, plugou sua guitarra no amplificador de baixo e seu talento assustou o líder do Cream, que deixou o palco.
iii) Dieta
É impossível dizer quantos tipos de dieta existem no mundo. Mas a chave é: é simples apontar a melhor! Aquela que funciona para você!
Invejo pessoas como Fridman e Dorsey, que conseguem comer apenas uma vez ao dia. Mas, infelizmente, essa dieta não é para mim. Levei anos para entender o que funciona para o meu corpo e minha rotina! Uma vez que você descobre isso, nunca mais terá problemas com dieta, nem gastará rios de dinheiro com suplementos e barrinhas de proteína.
E aqui vai o ponto-chave: “Não seguir um plano de dieta não é um plano, ok?”. Comece com metas semanais e depois expanda. Os resultados aparecem rápido e você se motiva com eles!
Marcus Cook, 46 anos, perdeu 126 kg e completou o Ironman mais difícil do mundo, no Havaí.
iv) Haters na Internet
Existe uma linha entre um comentário negativo construtivo e um destrutivo. Sua próxima versão precisa entender o impacto de ambos na sua vida.
Vivemos tempos estranhos, onde o número de seguidores no Instagram parece ter mais peso que seu trabalho, interesses, faculdade ou vida pregressa. As comunidades das quais fazemos parte eventualmente lidarão com isso, usando IA ou simplesmente banindo haters.
Mas o ponto-chave é: mantenha distância de reações tóxicas que você possa experimentar devido a haters. E, por favor, não ignore comentários construtivos só porque parecem ofensivos. Estamos aqui para evoluir, não para nos esconder.
v) Autocrítica
Um dos meus tópicos favoritos! Não vou entrar profundamente na psicologia (especialmente porque não sou psicólogo), mas é preciso saber como as coisas afetam você, de todas as formas.
O ponto central aqui é como as pessoas são impactadas pelas opiniões dos outros. Comentários construtivos devem sempre ser bem-vindos. Mas, para que sejam úteis, é preciso saber como falar com as pessoas. É por isso que acredito que todas as empresas deveriam ter mentoria entre líderes e um psicólogo organizacional.
Um bom líder deve saber como lidar com sua equipe. Mas existe um valor ainda mais amplo: como nossa comunicação dentro da sociedade, nas redes sociais, na família, entre outros, deveria mudar de pessoa para pessoa? Em 2020, por que as empresas não têm valores para medir as pessoas por serem essencialmente boas?
Gary Vaynerchuk acredita que as pessoas são essencialmente boas, e é o ambiente em que nos colocam que nos torna ruins.
vi) Inteligência Artificial
Aqui, a questão é como a IA vai interagir com nossas vidas não apenas para ajudar a analisar grandes volumes de dados, mas também para aplicar filtros na internet.
A popularização das redes sociais sem nenhum filtro contra comentários agressivos, fake news, histórias abusivas e muito conteúdo explícito criou um ambiente onde, ao contrário da ideia central do TED — “Ideias que merecem ser espalhadas” — as pessoas consomem muita porcaria online. E não consigo filtrar isso, mesmo que queira.
Um uso ainda pouco explorado da IA é atuar nos bastidores, ajudando as pessoas a consumir uma internet melhor.
Elon Musk (Neuralink) está mudando a forma como interagimos com a IA.
vii) Alienígenas
Eu acredito! E você?
“Você não se eleva ao nível dos seus objetivos. Você cai ao nível dos seus sistemas.”
Até breve, tchau!!!
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